Individualização do planejamento alimentar

Você já imaginou como pode ser frustrante contratar um profissional e sair da consulta com a sensação de que você não teve uma conduta feita para você?

Além da frustração gerada, qual a segurança que seu paciente sentirá quando se deparar com um planejamento que não atenda minimamente seus gostos e individualidades?

Todas essas questões apontam para a necessidade e importância de se individualizar não só a conduta, como no caso do profissional Nutricionista, o planejamento alimentar.

De acordo com o Guia alimentar para a população brasileira: a alimentação saudável e adequada é um direito básico que engloba o acesso regular, de forma socialmente justa, a uma alimentação adequada aos princípios biológicos e sociais do indivíduo e de acordo com as necessidades alimentares.

A alimentação saudável também engloba a cultura alimentar e as questões de gênero, raça e etnia. É acessível do ponto de vista físico e financeiro, e possui harmonia no que tange a quantidade e qualidade.

Segundo o Código de Ética e de Conduta do Nutricionista é dever do nutricionista adequar condutas e práticas profissionais às necessidades dos indivíduos, coletividades e serviços de forma que promova a saúde sem ceder a modismos, pressões mercadológicas ou midiáticas e a interesses financeiros.

Um planejamento alimentar que não é individualizado e é preparado de forma generalizada, além de ignorar as recomendações dadas pelos órgãos institucionais, ignora também o contexto biológico, social, ambiental, comportamental e genético do indivíduo para quem é feito tal planejamento.

Individualizar sua estratégia e planejamento de acordo com as necessidades, realidade, contexto e características do seu paciente irá deixá-lo mais confiante e seguro quanto a conduta traçada, melhorar sua adesão ao planejamento proposto e também ajudá-lo a buscar seus objetivos de forma que ele respeite sua própria realidade, rotina e cultura.

O uso de modelos de planejamento na elaboração da conduta alimentar é uma estratégia que pode não só amparar o profissional, como também auxiliar na gestão do tempo de consulta. Apesar de ser uma ferramenta válida, seu uso deve ser sempre acompanhado de sua respectiva adaptação/individualização.

No WebDiet além de encontrar dezenas de modelos de prescrição disponíveis para utilizar na sua prática clínica, todos os modelos são completamente editáveis, proporcionando adequar a realidade do planejamento a realidade de cada paciente, respeitando assim sua história, necessidades biológicas, sociais e culturais.

 

Referências:

1) Passos, J. A. & Vasconcellos-Silva, P. B. & Santos, L. A. S. (2020). Ciclos de atenção a dietas da moda e tendências de busca na internet pelo Google trends. Ciênc. saúde coletiva. 25(7), 2615-2631;

2) Brasil. Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira. 1-159;

3) CFN – Conselho Federal de Nutricionistas. (2018). Resolução CFN N° 599/2018. Código de Ética e de Conduta do Nutricionista.

4) Faria, Alceu Luiz, Simone Gonçalves De Almeida, and Theo Moraes Ramos. “Impactos e consequências das dietas da moda e da suplementação no comportamento alimentar.” Research, Society and Development 10.10 (2021): e441101019089-e441101019089;

5) Laing, Bobbi B., Anecita Gigi Lim, and Lynnette R. Ferguson. “A personalised dietary approach—a way forward to manage nutrient deficiency, effects of the Western diet, and food intolerances in inflammatory bowel disease.” Nutrients 11.7 (2019): 1532.

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