É caro ser vegetariana(o) ou vegana(o)?

Os padrões alimentares mais comumente adotados nos países ocidentais são representados pela dieta mediterrânea, dieta DASH (Abordagens dietéticas para parar a hipertensão), dieta paleolítica, dietas com baixo teor de carboidratos e gorduras e dieta baseada em vegetais (“Plant Based Diet” ou Dieta vegetariana/vegana).

Nos últimos anos, o interesse pelas dietas vegetarianas e veganas aumentou, tanto na população em geral, quanto na comunidade científica, até se tornar um dos principais padrões alimentares adotados nos países ocidentais.

As últimas evidências sugerem que esse padrão dietético está associado a uma redução significativa no risco de doenças cardiovasculares (DCV) e aparecimento de câncer. Os indivíduos que o seguem geralmente têm um índice de massa corporal (IMC) mais baixo e colesterol total, colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C), triglicerídeos (TG) e níveis de glicose no sangue também reduzidos em comparação com onívoros.

Mas afinal, é caro adotar uma dieta vegetariana ou vegana?

A resposta é: depende. Alimentos in natura e alimentos minimamente processados como frutas, legumes, verduras, oleaginosas, cereais, tubérculos, grãos, sementes, leguminosas, são alimentos acessíveis à maior parte da população. Porém, se faz necessário um acompanhamento adequado por um profissional para se obter o melhor resultado da combinação desses alimentos para a saúde do paciente vegetariano e vegano.

Suplementos alimentares, que muitas vezes são utilizados para corrigir deficiências oriundas da alimentação e estilo de vida, podem se fazer necessários. E isso pode aumentar o valor agregado do custo da alimentação.

Para o sucesso da dieta vegetariana e vegana, e para conseguir extrair o melhor pelo menor custo possível, é necessário prevenção e um trabalho alinhado com o profissional Nutricionista.

Esse padrão alimentar pode trazer muitos benefícios para a saúde de seus pacientes. Então, quebrar essa objeção de que “ser vegetariano/vegano é caro” é fundamental.

Devido à relevância do tema, o WebDiet possui materiais exclusivos sobre como trabalhar com seu paciente vegetariano e vegano, na aba Estudos.

 

Referências:
1. Sabaté, Joan, and Michelle Wien. “A perspective on vegetarian dietary patterns and risk of metabolic syndrome.” British Journal of Nutrition 113.S2 (2015): S136-S143.

2. Hoyas, Irene, and Miguel Leon-Sanz. “Nutritional challenges in metabolic syndrome.” Journal of clinical medicine 8.9 (2019): 1301.

3. Marrone, G.; Guerriero, C.; Palazzetti, D.; Lido, P.; Marolla, A.; Di Daniele, F.; Noce, A. Vegan Diet Health Benefits in Metabolic Syndrome. Nutrients 2021, 13, 817.

 

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