Evite as cólicas menstruais

Como aliviar as cólicas menstruais por meio da alimentação?
A dismenorreia primária é uma queixa frequente e muito comum em mulheres jovens nos períodos de menstruação. Mais conhecida como cólica menstrual, ocorre na parte inferior do abdômen ou na pelve e é sentida por cerca de 60% a 70% das mulheres jovens. Apesar de serem muito comuns e não serem consideradas um risco à saúde, as cólicas menstruais afetam diretamente a qualidade vida dessas mulheres durante a menstruação, uma vez que podem interferir nas atividades diárias.
No início da menstruação, ocorre a liberação de prostaglandinas no tecido uterino, o que aumenta a vasoconstrição e as contrações do miométrio, causando dor. Para o alívio dessas dores, muitas mulheres optam por tomar remédios que atuam como anti-inflamatórios, ou pode ser recomendado pelos ginecologistas o uso de anticoncepcionais. Porém, é possível aliviar as dores por meio de hábitos alimentares e nutrientes considerados anti-inflamatórios.
Dentre as estratégias nutricionais, que podem servir para o alívio dos sintomas das cólicas menstruais, estão as destacadas abaixo.

Evitar:

-A ingestão excessiva de sal e açúcares refinados;
– Cafeína;
– Excesso de gorduras saturadas;

Priorizar:

– Ingestão de ômega 3;
– Ingestão de verduras, frutas e legumes;

Avaliar:

-O consumo dos micronutrientes: vitaminas D e E, cálcio, magnésio e zinco. Em caso de ingestão insuficiente, avaliar a necessidade de suplementação.
Referências:
1) Najafi N, Khalkhali H, Moghaddam Tabrizi F, Zarrin R. Major dietary patterns in relation to menstrual pain: a nested case control study. BMC Womens Health. 2018 May 21;18(1):69.
2) Saei Ghare Naz M, Kiani Z, Rashidi Fakari F, Ghasemi V, Abed M, Ozgoli G. The Effect of Micronutrients on Pain Management of Primary Dysmenorrhea: a Systematic Review and Meta-Analysis. J Caring Sci. 2020 Mar 1;9(1):47-56.
3) Bajalan Z, Alimoradi Z, Moafi F. Nutrition as a Potential Factor of Primary Dysmenorrhea: A Systematic Review of Observational Studies. Gynecol Obstet Invest. 2019;84(3):209-224.

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